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Aspirina Prevent 100mg
Princípio Ativo: Ácido acetilsalicílico Enteric coated
Aspirina Prevent é apresentada na forma de comprimidos de liberação entérica com revestimento resistente a ácido (comprimidos gastrorresistentes), nas concentrações de 100 e 300 mg de ácido acetilsalicílico
Embalagens com 30 comprimidos.
Uso Oral
Uso Adulto
Cada comprimido contém:
Aspirina Prevent 100 mg .................................100 mg de ácido acetilsalicílico.
Excipientes: celulose, amido, ácido metacrílico, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80, talco e citrato de trietila.
Informações ao paciente:
Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações contidas na bula, verificar o prazo de validade e a integridade da embalagem. Mantenha a bula do produto sempre em mãos para qualquer consulta que se faça necessária.
Leia com atenção as informações presentes na bula antes de usar o produto, pois ela contém informações importantes. Você também encontrará informações sobre o uso adequado do medicamento. Converse com o seu médico para obter mais esclarecimentos sobre a ação do produto e sua utilização.
Aspirina Prevent é indicada para diminuir o agrupamento das plaquetas, e desta forma, prevenir o desenvolvimento de coágulos. Aspirina Prevent deve ser utilizada em adultos:
Nota: Este medicamento não é adequado para o tratamento da dor.
Aspirina Prevent contém a substância ativa ácido acetilsalicílico. O ácido acetilsalicílico tem, entre outras, a capacidade de evitar o agrupamento das plaquetas, componentes do sangue que agem na formação dos coágulos sanguíneos.
Ao inibir o agrupamento das plaquetas, o ácido acetilsalicílico previne a formação de coágulos (trombos) nos vasos sanguíneos, evitando assim certas doenças cardiovasculares.
Não tome Aspirina Prevent se:
Nos seguintes casos Aspirina Prevent só deve ser usada em caso de absoluta necessidade e sob cuidados especiais. Consulte um médico se alguma das situações abaixo for o seu caso ou já se aplicou no passado.
Produtos contendo ácido acetilsalicílico, como Aspirina Prevent, não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de infecções virais com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com potencial risco para a vida do paciente, que requer ação médica imediata. O risco pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado concomitantemente na vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos persistentes na vigência destas doenças podem ser um sinal de Síndrome de Reye.
Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença associada a este medicamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas Aspirina Prevent não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez
Informe imediatamente seu médico, se você descobrir que está grávida durante o tratamento com Aspirina Prevent.
Não se recomenda o uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, a menos que seja realmente necessário. Em caso de necessidade de uso destes medicamentos por mulheres que pretendam engravidar ou durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, as doses e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:
- O feto a:
- A mãe e a criança no final da gestação a:
Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de gestação.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.“
Amamentação
Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno em pequenas quantidades. Como não foram observados até o momento efeitos adversos na criança (lactente) após uso eventual, em geral, é desnecessária a interrupção da amamentação.
Entretanto, com o uso regular ou ingestão de altas doses de Aspirina Prevent (mais que 150 mg/dia), a amamentação deve ser descontinuada precocemente.
Interações Medicamentosas
Uso de Aspirina Prevent com outros medicamentos Algumas substâncias podem ter seu efeito alterado se tomadas com Aspirina Prevent ou podem influenciar o seu efeito. Esses efeitos também podem estar relacionados com medicamentos tomados recentemente.
Aspirina Prevent aumenta:
Os glicocorticoides sistêmicos, exceto a hidrocortisona usada na terapia de reposição na doença de Addison (insuficiência da suprarrenal), diminuem a quantidade de salicilato no sangue durante o tratamento com corticosteroides e podem levar a uma superdose de salicilato após a interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides. Portanto, Aspirina Prevent não deverá ser usada sem orientação médica junto com uma das substâncias acima. Aspirina Prevent e o álcool:
Deve-se evitar tomar bebidas alcoólicas durante o uso de Aspirina Prevent.
“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.“
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.“
Os comprimidos devem ser guardados na embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C). Os comprimidos devem ser protegidos da umidade, portanto só devem ser retirados da embalagem na hora de tomar.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.“ “Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.“
Aspirina Prevent é um comprimido redondo, branco e sem cheiro característico.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.“
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.“
Para uso oral. Tomar os comprimidos com bastante água, de preferência antes das refeições.
Os comprimidos não devem ser esmagados, quebrados ou mastigados para garantir sua liberação no meio alcalino do intestino. Para o tratamento de ataque cardíaco agudo, o comprimido deve ser esmagado ou mastigado e engolido.
Deve-se tomar a quantidade de comprimidos indicada pelo médico, nas seguintes situações:
Dosagem:
Duração do tratamento
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.“
Pacientes pediátricos:
A segurança e eficácia de Aspirina Prevent em crianças abaixo de 18 anos não foram estabelecidas. Não há dados disponíveis. Desta forma, Aspirina Prevent não é recomendada para uso em pacientes pediátricos abaixo de 18 anos.
Pacientes com insuficiência hepática:
Aspirina Prevent é contraindicada em pacientes com insuficiência grave do fígado (veja item “Quando não devo usar este medicamento?“). Aspirina Prevent deve ser utilizada com cautela em pacientes com mau funcionamento do fígado (veja item “O que devo saber antes de usar este medicamento?“).
Pacientes com insuficiência renal:
Aspirina Prevent é contraindicada em pacientes com insuficiência grave dos rins (veja item “Quando não devo usar este medicamento?“).
Aspirina Prevent deve ser utilizada com cautela em pacientes com problema nos rins, uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar ainda mais o risco de problema nos rins e insuficiência aguda dos rins (veja item “O que devo saber antes de usar este medicamento?“).
Se você tomou uma dose de Aspirina Prevent menor que a recomendada por seu médico, ou se esqueceu de tomar uma dose, não tome duas doses no próximo uso do medicamento. Continue a tomar Aspirina Prevent, conforme prescrito pelo seu médico.
“Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.“
As reações adversas listadas são baseadas em relatos espontâneos pós-comercialização com todas as formulações de Aspirina, incluindo tratamento oral de curto e longo prazo, assim, a organização de acordo com as categorias de frequências CIOMS III não se aplica.
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior, tais como sinais e sintomas comuns de indisposição estomacal (dispepsia), dor abdominal e gastrintestinal.
Raramente inflamação e úlcera gastrintestinal, potencialmente, mas muito raramente levando a úlcera gastrintestinal com sangramento e perfuração, com os respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.
Devido ao seu efeito inibitório sobre as plaquetas, o ácido acetilsalicílico pode ser associado ao aumento do risco de sangramento. Observaram-se sangramentos tais como hemorragia perioperatória, hematomas, sangramento nasal (epistaxe), sangramento do aparelho urinário/genital (urogenital) e sangramento da gengiva.
Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato gastrintestinal, hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com pressão alta não controlada e/ou em uso concomitante de anticoagulante (anti-hemostáticos)), que em casos isolados podem apresentar potencial risco para a vida do paciente.
Hemorragia pode resultar em anemia pós-hemorrágica/anemia por deficiência de ferro (devido a, por exemplo, microssangramento oculto) aguda e crônica, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, como fraqueza (astenia), palidez e hipoperfusão (pouco fluxo nas extremidades).
Hemólise (ruptura dos glóbulos vermelhos) e anemia hemolítica foram relatadas em pacientes com forma grave de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD). Foram relatados problemas nos rins e insuficiência renal aguda.
Reações alérgicas com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais inclusive síndrome asmática, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele, trato respiratório, trato gastrintestinal e sistema cardiovascular, incluindo sintomas como eritema, urticária, inchaço (edema), coceira (prurido), rinite, congestão nasal, dificuldade cardiorrespiratória e muito raramente, reações graves, incluindo choque anafilático.
Relatou-se muito raramente mau funcionamento transitório do fígado com aumento das transaminases hepáticas (usadas para investigar a função do fígado).
Relataram-se tontura e zumbido, que podem ser indicativos de superdose.
“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.“
A toxicidade por salicilatos (> 100 mg/kg/dia por mais de 2 dias pode provocar toxicidade) pode ser resultado de intoxicação crônica terapeuticamente adquirida e de intoxicações agudas (superdose) com potencial risco para a vida do paciente, variando de ingestão acidental em crianças a intoxicações eventuais. A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, visto que pode apresentar sinais e sintomas não específicos. A intoxicação crônica leve por salicilato, ou salicilismo, ocorre normalmente apenas após o uso repetido de doses elevadas. Os sintomas incluem tontura, vertigem, zumbido, surdez, sudorese (transpiração excessiva), náusea, vômito, dor de cabeça e confusão, e podem ser controlados com a redução da dose. Zumbidos podem ocorrer em concentrações plasmáticas de 150 a 300 microgramas/mL. Reações adversas mais graves ocorrem nas concentrações acima de 300 microgramas/mL. A principal manifestação da intoxicação aguda é um distúrbio grave do equilíbrio ácido/base que pode variar de acordo com a idade e a gravidade da intoxicação. A acidose metabólica é a forma mais comum entre as crianças. A severidade da intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser retardada devido à redução do esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou como resultado da ingestão de preparações com revestimento gastrorresistente. O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado pela sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão para intoxicação. Dentre as principais medidas devese acelerar a eliminação do medicamento bem como o restabelecimento do metabolismo ácido/base e eletrolítico. Devido aos complexos efeitos fisiopatológicos da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas / achados de investigações podem incluir:
Sinais e Sintomas |
Achados de investigações |
Medidas Terapêuticas |
Intoxicação leve a moderada |
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Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado, diurese alcalina forçada |
Taquipneia (respiração acelerada), hiperventilação, alcalose respiratória |
Alcalose, alcalúria |
Monitoramento de fluidos e eletrólitos |
Sudorese (transpiração) |
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Náusea e vômito |
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Intoxicação moderada a grave |
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Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado, diurese alcalina forçada, hemodiálise em casos graves |
Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória |
Acidose, acidúria |
Monitoramento de fluidos e eletrólitos |
Hiperpirexia (febre muito alta) |
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Monitoramento de fluidos e eletrólitos |
Respiratórios: variando de hiperventilação, edema pulmonar não cardiogênico à parada respiratória, asfixia |
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Cardiovasculares: variando de disritmia, pressão sanguínea baixa (hipotensão) à parada cardíaca |
Por exemplo: Pressão arterial, alteração do |
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Perdas de fluidos e eletrólitos: desidratação, baixo volume urinário (oligúria à insuficiência renal) |
Por exemplo: Potássio sanguíneo baixo (hipocalemia), sódio sanguíneo alto (hipernatremia), sódio sanguíneo baixo (hiponatremia), função alterada dos rins (disfunção renal) |
Monitoramento de fluidos e eletrólitos |
Danos no metabolismo da glicose, cetose |
Glicose sanguínea alta (Hiperglicemia), Glicose sanguínea baixa (hipoglicemia) (principalmente em crianças) Aumento dos níveis de cetona |
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Zumbidos, surdez |
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Gastrintestinal: sangramentos gastrintestinais |
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Hematológicos: variando de inibição plaquetária à coagulopatia (alteração na coagulação sanguínea) |
Por exemplo: prolongamento do tempo de protrombina, hipoprotrombinemia |
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Neurológico: encefalopatia tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central com manifestações que variam de letargia, confusão a coma e convulsões. |
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“Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.“
MS - 1.7056.0022.
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura.
CRF-SP n° 16532.
Fabricado por:
Bayer AG.
Leverkusen - Alemanha.
Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100.
04779-900 - Socorro - São Paulo - SP.
C.N.P.J. n° 18.459.628/0001-15.
"ISTO É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO."
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