STELARA 45MG COM 1 SERINGA PREENCHIDA DE 0,5ML
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Stelara®
Solução Injetável
Princípio ativo Ustequinumabe
Solução injetável de Stelara® 45 mg/0,5 mL em embalagem com 1 frasco-ampola ou 1 seringa preenchida.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO
Cada mL de solução injetável de Stelara® contém 90 mg de ustequinumabe.
- 45 mg/0,5 mL.
Excipientes: água para injetáveis, L-histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, polissorbato 80 e sacarose.
Informações ao paciente
Stelara® é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A associada à administração de psoraleno (PUVA).
Stelara®, isolado ou em combinação com metotrexato, é indicado para o tratamento da artrite psoriásica ativa em pacientes adultos, quando a resposta ao tratamento com drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARD) foi inadequada.
Stelara® é indicado para o tratamento de pacientes adultos com Doença de Crohn ativa de moderada a grave, que tiveram uma resposta inadequada, perda de resposta ou que foram intolerantes à terapia convencional ou ao anti-TNF-alfa ou que tem contraindicações médicas para tais terapias.
Stelara® é um anticorpo monoclonal IgG1kappa completamente humano que se liga com especificidade à subunidade compartilhada proteica p40 das citocinas humanas: interleucina (IL)-12 e IL-23.
Stelara® inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que a p40 se ligue ao receptor proteico IL-12Rbeta1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Stelara® não se liga a IL-12 nem a IL-23 já ligadas aos receptores de superfície celular IL-12Rbeta1. Assim, não é provável que Stelara® contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo das células expressando receptores de IL-12 e/ou IL-23.
A IL-12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. A IL-12 estimula as células “natural killer” (NK) e conduz a diferenciação das células T CD4 para o fenótipo de células auxiliares T1 (Th1) e estimula a produção de gamainterferona (IFN). A IL-23 induz a via da célula auxiliar T17 (Th17) e promove a secreção de IL-17A, IL-21 e IL-22. Os níveis de IL-12 e IL-23 são elevados na pele e no sangue de pacientes com psoríase, e a IL12/23p40 sérica faz a distinção entre pacientes com artrite psoriásica e indivíduos sadios, implicando a IL-12 e IL-23 na fisiopatologia de doenças inflamatórias psoriásicas.
Polimorfismos genéticos nos genes da IL-23A, IL-23R e IL-12B conferem susceptibilidade a estas doenças. Adicionalmente a IL-12 e a IL-23 são altamente expressas na pele psoriásica lesionada e a indução de INFγ mediada pela IL-12 está correlacionada com a atividade da doença psoriásica.
Células T responsivas para IL-23 foram encontradas na êntese em um modelo de artrite inflamatória de camundongo, onde a IL-23 dirige a inflamação da êntese.
Além disso, há evidência pré-clínica implicando a IL-23 e vias descendentes na erosão óssea e destruição óssea através do aumento do ligante do receptor ativador do fator nuclear-kappa B (RANKL), a qual ativa os osteoclastos.
Em pacientes com doença de Crohn, IL-12 e IL-23 estão elevadas nos intestinos e gânglios linfáticos.
Isto é acompanhado por aumentos séricos dos níveis de IFN e IL-17A, sugerindo que a IL-12 e IL23 promovem a ativação do Th1 e Th17 na doença de Crohn. Tanto a IL-12 quanto a IL-23 também podem estimular a produção de TNF-alfa por células T, resultando na inflamação intestinal crônica e lesão das células epiteliais. Associações significativas foram encontradas entre a doença de Crohn e polimorfismos genéticos nos genes IL23R e IL12B, sugerindo um potencial papel causal para a IL12/23 de sinalização na doença. Isto é suportado pelos dados pré-clínicos que demonstram que a sinalização IL-12/23 é necessária para a lesão intestinal nos modelos de rato para doença inflamatória intestinal.
Ao se ligar a subunidade p40 compartilhada da IL-12 e IL-23, Stelara® pode exercer seus efeitos clínicos tanto na psoríase, na artrite psoriásica e na doença de crohn através da interrupção das vias das citocinas relacionadas à Th1 e Th17, que são centrais na fisiopatologia destas doenças.
O uso de Stelara® não é indicado para pessoas com hipersensibilidade grave ao ustequinumabe ou a qualquer um dos excipientes do produto.
Stelara® é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais graves têm sido observadas em pacientes que receberam Stelara®.
Stelara® não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve-se ter cautela ao considerar o uso de Stelara® em pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente.
Antes de iniciar o tratamento com Stelara®, os pacientes devem ser avaliados para infecção por tuberculose. Stelara® não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração de Stelara®. A terapia antituberculose também deve ser considerada antes do início de Stelara® em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado.
Os pacientes que recebem Stelara® devem ser monitorados rigorosamente para sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o tratamento.
Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção grave, deve ser monitorado rigorosamente e Stelara® não deve ser administrado até a resolução da infecção (vide “Quais os males que este medicamento pode causar?”).
Stelara® é um imunossupressor seletivo. Agentes imunossupressores têm o potencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam Stelara® em estudos clínicos desenvolveram malignidades cutâneas e não cutâneas (vide “Quais os males que este medicamento pode causar?”).
Stelara® não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve-se ter cautela quando se considerar o uso de Stelara® em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Todos os pacientes, em particular aqueles com idade superior a 60 anos, com histórico de tratamento prolongado com imunossupressores ou aqueles com um histórico de tratamento PUVA, devem ser monitorados para o aparecimento de câncer de pele que não-melanoma.
Na experiência de pós-comercialização, foram reportadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia e angioedema. Se ocorrer reação anafilática ou outra reação alérgica grave, deve ser instituída terapia adequada e a administração de Stelara® deve ser descontinuada.
Recomenda-se que as vacinas bacterianas ou virais de microrganismos vivos não sejam administradas
concomitantemente com Stelara®.
Não existem dados disponíveis sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas com
microrganismos vivos em pacientes recebendo Stelara®. Aconselha-se precaução ao administrar algumas vacinas de microrganismos vivos para contatos domiciliares dos pacientes que recebem Stelara® devido ao risco potencial a partir do contato familiar e transmissão para o paciente.
Os pacientes que recebem Stelara® podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não vivos.
O tratamento em longo prazo com Stelara® não suprime a resposta imune humoral para as vacinas contra tétano ou pneumocócica polissacarídica.
Nos estudos em psoríase, a segurança e a eficácia de Stelara® em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Em estudos em artrite psoriásica, o uso concomitante de metotrexato não pareceu influenciar a segurança ou a eficácia de Stelara®. Nos estudos em doença de Crohn, a segurança ou eficácia de Stelara® não pareceram ser influenciadas com o uso concomitante de imunomoduladores [6-mercaptopurina (6-MP), azatioprina (AZA), metotrexato (MTX)] ou corticosteroides. Deve-se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Stelara® ou quando há transição a partir de outros agentes.
Stelara® não foi avaliado em pacientes que foram submetidos à imunoterapia para alergia. Stelara® pode afetar a imunoterapia para alergia. Recomenda-se precaução em pacientes recebendo ou que tenham recebido imunoterapia para doenças alérgicas, especialmente para anafilaxia.
Geral
A tampa da agulha da seringa preenchida contém borracha natural seca (um derivado do látex), a qual pode causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis ao látex.
Pacientes pediátricos
Não foram conduzidos estudos específicos de Stelara® em pacientes pediátricos.
Pacientes idosos
Entre os 5884 pacientes expostos ao Stelara® havia 310 com idade igual ou superior a 65 anos (183 pacientes com psoríase e 69 pacientes com artrite psoriásica e 58 pacientes com doença de Crohn).
Não foram observadas diferenças importantes relacionadas à idade na depuração ou no volume de distribuição em estudos clínicos. Embora não tenham sido observadas diferenças na segurança ou eficácia entre pacientes mais jovens e idosos, o número de pacientes com 65 anos ou mais não é suficiente para determinar se eles respondem diferentemente dos pacientes mais jovens.
Insuficiência hepática
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência renal
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência renal.
Fertilidade
O efeito de Stelara® na fertilidade humana não foi avaliado. Em um estudo de toxicidade sobre a fertilidade feminina conduzido em camundongos, nenhum efeito adverso sobre os parâmetros de fertilidade feminina foi identificado.
Nenhum estudo quanto a efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas foi realizado.
Gravidez
Não há evidências em estudos com animais de teratogenicidade, malformações congênitas ou atrasos no desenvolvimento com níveis de dose de até aproximadamente 45 vezes maiores do que a dose equivalente mais alta que se pretende administrar a pacientes com psoríase. Entretanto, os estudos de reprodução e desenvolvimento animal não são sempre preditivos da resposta em humanos.
Como medida de precaução é preferível evitar a utilização de Stelara® durante a gravidez. As mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e até 15 semanas após o tratamento.
Não é conhecido se Stelara® pode causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade de reprodução. Stelara® deve ser administrado a mulheres grávidas somente se o benefício for claramente superior ao risco.
Amamentação
Stelara® foi excretado no leite de macacas lactantes que receberam Stelara®. Não se sabe se Stelara® é absorvido sistemicamente após a ingestão. Como muitos medicamentos e imunoglobulinas são excretados no leite humano e devido ao potencial de reações adversas de Stelara® em bebês em fase de amamentação, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou o medicamento.
Não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas em humanos com Stelara®.
Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas do CYP450 foram avaliados em um estudo in-vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades das enzimas do CYP450 humano (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, ou 3A4). Estes resultados não sugerem haver necessidade de ajustes de dose em pacientes que estejam recebendo substratos de CYP450 concomitantemente.
Vacinas de microrganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente a Stelara®.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
As embalagens de Stelara® devem ser mantidas sob refrigeração (entre 2°C e 8°C), protegido da luz e não deve ser congelado. Não agitar.
O produto deve ser mantido na embalagem secundária para proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Stelara® é fornecido como solução estéril em frasco-ampola de vidro ou em seringa preenchida, ambos para uso único. Stelara® não contém conservantes. O frasco-ampola é fechado com um batoque revestido. A solução é límpida a levemente opalescente, incolor a amarelo claro com pH de aproximadamente 6,0.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Psoríase em placa - Adultos
Para o tratamento da psoríase em placa Stelara® é administrado por injeção subcutânea.A dose recomendada de Stelara® é 45 mg administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser considerada em pacientes que não apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg, nos mesmos intervalos de tempo.
Para pacientes que respondem inadequadamente a 45 mg a cada 12 semanas, pode-se considerar a possibilidade de tratamento com 90 mg a cada 12 semanas. Para pacientes que responderam inadequadamente à posologia de 90 mg a cada 12 semanas, uma dose de 90 mg a cada 8 semanas pode ser considerada.
O retratamento com um esquema posológico nas Semanas 0 e 4 após interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
Artrite psoriásica - Adultos
A dose recomendada de Stelara® é 45 mg, administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg.
Doença de Crohn
No regime de tratamento, a primeira dose de Stelara® é administrada por via intraveno. Para a posologia do regime de dosagem intravenosa, vide bula de Stelara® 130 mg solução injetável.
A primeira administração subcutânea de 90 mg de Stelara® deve ocorrer na Semana 8 após a dose intravenosa. Depois disso, recomenda-se a administração a cada 12 semanas.
Os pacientes que não apresentarem resposta adequada nas 8 semanas após a primeira dose subcutânea, podem receber uma segunda dose subcutânea.
Os pacientes que perderem a resposta na dosagem a cada 12 semanas podem se beneficiar de um aumento na frequência de dosagem a cada 8 semanas.
Os pacientes podem ser administrados posteriormente a cada 8 semanas ou a cada 12 semanas de acordo com o julgamento clínico.
Deve-se considerar a interrupção do tratamento em pacientes que não apresentarem evidência de benefício terapêutico na Semana 16 ou 16 semanas após a mudança para a dose de 8 semanas.
Stelara® deve ser utilizado sob supervisão e orientação médica. Stelara® pode ser autoaplicado por você, se o seu médico considerar apropriado, após treinamento adequado na técnica de administração subcutânea e descarte. Durante o tratamento recomenda-se o acompanhamento médico, conforme necessário.
Os pacientes devem ser instruídos a injetar a quantidade prescrita de Stelara® de acordo com as instruções fornecidas no folheto informativo do paciente. A tampa da agulha na seringa preenchida contém borracha natural seca (um derivado de látex), que pode causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis ao látex.
Para reduzir o risco de perfurações acidentais com a agulha, cada seringa preenchida é equipada com um dispositivo de proteção da agulha que é ativado automaticamente para cobrir a agulha após a liberação completa do conteúdo da seringa.
Não agite a seringa preenchida de Stelara® em nenhum momento. A agitação vigorosa e prolongada pode danificar o produto. Não use o produto, caso tenha sido agitado vigorosamente.
Retirar a seringa de Stelara® da geladeira
Verifique na embalagem se a dose está correta de acordo com a sua prescrição médica.
Verificação da data de validade de Stelara®
Abra a embalagem e retire a seringa preenchida.
Verifique o prazo de validade na seringa preenchida e no cartucho.
Não use o medicamento se o prazo de validade estiver vencido.
Prepare o material que será necessário para a aplicação. Incluindo compressa com álcool, bola de algodão ou gaze e recipiente para o descarte de seringas.
Mantenha a seringa preenchida com a agulha coberta apontando para cima. Certifique-se de que a seringa não está danificada. Também se certifique de que a solução ou o líquido em seu interior é límpido a ligeiramente opalescente e incolor a levemente o produto estiver congelado, com coloração diferente da original, turvo ou se contiver partículas grandes.amarelado.
NÃO REMOVA a tampa da agulha da seringa preenchida.
NÃO PUXE o êmbolo da seringa para trás em nenhum momento.
Escolha do local de aplicação*
Os locais recomendados para a aplicação da injeção são a parte superior da coxa e na
barriga, mas cerca de 5 cm abaixo do umbigo.
Se possível, evite as áreas envolvidas com psoríase. Se for aplicado por outra pessoa, a
parte superior do braço também pode ser utilizada.
Preparação do local da injeção
Lave bem as mãos com sabão e água morna. Passe uma compressa com álcool no local da injeção.
NÃO TOQUE nesta área novamente antes de aplicar a injeção.
Remoção da tampa da agulha
Quando você estiver pronto (a) para injetar, segure o corpo da seringa preenchida com uma mão e com a outra retire a tampa da agulha. Jogue a tampa no lixo. Pode haver uma pequena bolha de ar na seringa, mas não é necessário removê-la.
Pode haver, também, uma gota de líquido na ponta da agulha, mas isto é normal. Não toque na agulha. Não deixe que a agulha toque em nada.
Nota: a tampa da agulha NÃO deve ser removida até você estar pronto para aplicar a dose. Não use a seringa se ela cair sem a tampa da agulha. Se você deixar a seringa cair sem a tampa da agulha, contate seu médico.
Aplicação da injeção
Gentilmente, segure uma prega de pele entre o dedão e o indicador. Não aperte.
Introduza a agulha da seringa na prega de pele.
Mantendo a prega de pele entre os dedos, empurre o êmbolo com o polegar até o final, lentamente e de forma uniforme,
para injetar o produto.
Quando o êmbolo atingir o final do corpo da seringa e todo o medicamento tiver sido injetado, solte a prega de pele e
remova gentilmente a agulha. Após o término da injeção, o dispositivo de proteção da agulha irá automaticamente se
estender sobre a agulha e travar à medida que você soltar o êmbolo.
Descarte da seringa vazia
Descarte imediatamente a seringa vazia em um recipiente apropriado. Para a sua segurança e a segurança de outras
pessoas, agulhas e seringas NUNCA devem ser reutilizadas.
Use uma bola de algodão ou gaze
Pode haver uma pequena quantidade de sangue ou de líquido no local da injeção, o que é normal.
Você pode pressionar uma bola de algodão ou uma gaze sobre o local da injeção e manter pressionado por 10 segundos. Não esfregue o local da injeção. Se necessário, pode-se colocar um curativo adesivo pequeno sobre o local da injeção.
Instruções para o uso do frasco-ampola
Você deve injetar a quantidade total de Stelara® do frasco-ampola, de acordo com as orientações a seguir:
Não agite o frasco-ampola de Stelara® em nenhum momento. A agitação vigorosa e prolongada pode danificar o produto. Não use o produto, caso tenha sido agitado vigorosamente. Stelara® não deve ser misturado com outros líquidos para injeção.
Verificação do frasco-ampola e preparação dos materiais necessários para aplicação
Retirar o frasco-ampola da geladeira
Verifique na embalagem se a dose está correta de acordo com a prescrição médica. Se a dose é de 90 mg, você poderá administrar 1 frasco-ampola de 90 mg ou 2 de 45 mg. Se você for aplicar 2 frascos ampola de 45 mg para a dose de 90 mg, será necessário aplicar 2 injeções, sendo 1 injeção após a outra.
Verificação da data de validade de Stelara®
Abra a embalagem e remova o frasco-ampola. Verifique o prazo de validade no frasco-ampola e no cartucho. Não use o medicamento se o prazo de validade estiver vencido.
Verificação da solução do interior do frasco
Verifique se o frasco-ampola não está danificado e se a solução ou o líquido em seu interior é límpido a ligeiramente opalescente e incolor a levemente amarelado. NÃO USE se o produto estiver congelado, com coloração diferente da original, turvo ou se contiver partículas grandes.
Prepare o material que será necessário para a aplicação incluindo compressa com álcool, bola de
algodão ou gaze e recipiente para o descarte de seringas.
Escolha do local de aplicação*
Os locais recomendados para a aplicação da injeção são a parte superior da coxa e na
barriga, mas cerca de 5 cm abaixo do umbigo.
Se possível, evite as áreas envolvidas com psoríase. Se for aplicado por outra pessoa, a
parte superior do braço também pode ser utilizada.
Lave bem as mãos com sabão e água morna. Passe uma compressa com álcool no local da injeção.
NÃO TOQUE nesta área novamente antes de aplicar a injeção.
Remova a tampa da parte superior do frasco-ampola, mas não remova a tampa de borracha. Limpe a tampa de borracha com uma compressa com álcool.
Remova a tampa da agulha da seringa. Não toque na agulha. Não deixe a agulha tocar em nada.
Coloque o frasco-ampola sobre uma superfície plana e introduza a agulha da seringa na tampa de borracha.
Vire o frasco-ampola e a seringa de cabeça para baixo, puxe o êmbolo da seringa para enchê-la com a quantidade de líquido prescrita (0,5 mL ou 1,0 mL). É importante que a agulha esteja sempre dentro do líquido para evitar a formação de bolhas no interior da seringa.
Remova a agulha do frasco-ampola. Mantenha a seringa e a agulha apontadas para cima para checar se há bolhas de ar no seu interior. Se houver bolhas de ar, bata gentilmente na lateral da seringa até que as bolhas de ar se desloquem para a
parte superior da seringa e pressione o êmbolo até que todo o ar (mas não o líquido) seja removido. Não deite a seringa e não deixe a agulha tocar em nada.
Gentilmente, segure uma prega de pele entre o polegar e o indicador. Não aperte.
Introduza a agulha da seringa na prega de pele.
Mantendo a prega de pele entre os dedos, empurre o êmbolo com o polegar até o final, lentamente e de forma uniforme, para injetar o produto. Em seguida, retire a agulha e solte a pele.
Descarte imediatamente a seringa vazia em um recipiente apropriado. Os frascos-ampola podem ser descartados em lixeiras normais Para a sua segurança e a de outras pessoas, frascos-ampola, agulhas e seringas NUNCA devem ser reutilizados.
Use uma bola de algodão ou gaze
Pode haver uma pequena quantidade de sangue ou líquido no local da injeção, o que é normal. Você pode pressionar uma bola de algodão ou gaze sobre o local da injeção e manter pressionado por 10 segundos. Não esfregue o local da injeção. Se necessário, pode-se colocar um curativo adesivo pequeno sobre o local da injeção.
Para a dose de 90 mg utilizando dois frascos de 45 mg será necessário aplicar uma segunda injeção logo após a primeira injeção. Use uma nova agulha e seringa. Escolha um local diferente para a aplicação da segunda injeção.
Após a administração de Stelara®, a seringa deve ser descartada de acordo com as práticas médicas para seringas usadas.
Incompatibilidades: como não há estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado a outros medicamentos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Se você se esquecer de uma dose, contate seu médico. Não se recomenda o uso de dose duplicada para compensar uma dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de ustequinumabe, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos disponíveis. Em casos individuais, uma relação causal com ustequinumabe não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Experiência dos Estudos Clínicos em Pacientes com Psoríase e/ou Artrite Psoriásica e Dença de Crohn
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao Stelara®, em 12 estudos de fase 2 e 3 controlados em 5884 pacientes (4135 pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica e 1749 pacientes com doença de Crohn), com duração de exposição ao Stelara® apresentada na tabela a seguir.
Exposição de longo prazo ao Stelara® em estudos clínicos fase 2 e fase 3
Exposição Número de pacientes
6 meses 4105a
1 ano 2846a
≥ 4 anos 1482b
≥ 5 anos 838b
a Número total de pacientes em estudos de psoríase, artrite psoriásica e doença de Crohn.
b Número de pacientes com psoríase.
As reações adversas mais comuns (> 5%) em períodos controlados dos estudos clínicos de Stelara® em psoríase, artrite psoriásica e doença de Crohn com Stelara® foram nasofaringite e cefaleia. A maioria foi considerada leve e não necessitou descontinuação do medicamento. O perfil de segurança global de Stelara® foi semelhante em pacientes com psoríase e doença de Crohn. Nos pacientes com doença de Crohn, não foram identificadas novas preocupações de segurança em pacientes com até 2 anos de tratamento.
A seguir é apresentado um resumo das reações adversas dos estudos clínicos de psoríase,artrite psoriásica e de doença de Crohn. A frequência destas reações adversas foi baseada naquelas que ocorreram durante os períodos iniciais controlados dos estudos clínicos. As reações adversas são classificadas por frequência, conforme apresentado a seguir:
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Em estudos controlados por placebo em pacientes com psoríase , artrite psoriásica e doença de Crohn, as taxas de infecção ou infecção grave foram semelhantes entre os pacientes tratados com Stelara® e os tratados com placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes com psoríase, pacientes com artrite psoriásica e pacientes com doença de Crohn, a taxa de infecção foi de 1,38 por paciente/ano de acompanhamento dos pacientes tratados com Stelara® e 1,35 por paciente/ano de acompanhamento dos pacientes tratados com placebo. Infecções graves ocorreram em 0,03 por paciente/ano de acompanhamento nos pacientes tratados com Stelara® (27 infecções graves em 829 pacientes/ano de acompanhamento) e 0,03 por paciente/ano de acompanhamento em pacientes tratados com placebo (11 infecções graves em 385 pacientes/ano de acompanhamento).
Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica e doença de Crohn, representando 10953pacientes/ano de exposição em 5884pacientes, a mediana de acompanhamento foi de 0,99 anos; 3,2 anos para os estudos de psoríase,1,0 ano para os estudos de artrite psoriásica e 0,6 anos para os estudos de doença de Crohn. A taxa de infecção foi de 0,91 por paciente/ano de acompanhamento nos pacientes tratados com Stelara®. A taxa de infecções graves foi de 0,02 por paciente/ano de acompanhamento em pacientes tratados com o Stelara® (178 infecções graves em 10953 pacientes/ano de acompanhamento) e incluiu abcesso anal, diverticulite, celulite, pneumonia, gastroenterite e infecção viral.
Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
No período dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica e de doença de Crohn controlados por placebo, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não-melanoma, foi de 0,12 por 100 pacientes/ano de acompanhamento para os pacientes tratados com Stelara® (1 paciente em 829 pacientes/ano de acompanhamento) em comparação a 0,26 por 100 pacientes/ano de acompanhamento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 385 pacientes/ano de acompanhamento).
A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,48 por 100 pacientes/ano de acompanhamento para os pacientes tratados com Stelara® (4 pacientes em 829 pacientes/ano de acompanhamento) em comparação a 0,52 por 100 pacientes/ano de acompanhamento para os pacientes tratados com o placebo (2 pacientes em 385 pacientes/ano de acompanhamento).
Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos de psoríase, artrite psoriásica e de doença de Crohn representando 10935 pacientes/ano de exposição em 5884 pacientes, a mediana de acompanhamento foi de 1,0 anos; 3,2 anos para os estudos de psoríase, 1,0 ano para os estudos de artrite psoriásica e 0,6 ano para doença de Crohn. Malignidades, excluindo cânceres de pele nãomelanoma, foram relatadas em 58 pacientes de 10935pacientes/ano de acompanhamento (incidência de 0,53 por 100 pacientes/ano de acompanhamento para pacientes tratados com Stelara®). Esta incidência de malignidades reportada em pacientes tratados com Stelara® foi comparável à incidência esperada na população geral [taxa de incidência padronizada = 0,87 (intervalo de confiança de 95%:
0,66 - 1,14), ajustado para idade, sexo e raça]. As malignidades mais frequentemente observadas, além de câncer de pele não-melanoma, foram de próstata, melanoma, colorretal e de mama. A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,49por 100 pacientes/ano de acompanhamento para pacientes tratados com Stelara® (53 pacientes de 10919 pacientes/ano de acompanhamento). A proporção de pacientes com câncer de pele de células basais versus escamosas (4:1) é comparável à proporção esperada na população geral (vide “Advertências e Precauções”).
Administração subcutânea
Durante os períodos controlados dos estudos clínicos de psoríase e artrite psoriásica de Stelara®, erupção cutânea e urticária foram observadas cada uma em < 1% dos pacientes.
Administração intravenosa
Nos estudos de indução da doença de Crohn, não foram relatados eventos de anafilaxia ou outras reações graves à infusão. Nestes estudos, 2,4% de 466 pacientes tratados com placebo e 2,6% de 470 pacientes tratados com a dose recomendada de Stelara® relataram eventos adversos que ocorreram durante ou uma hora após a infusão.
Nos estudos clínicos de psoríase e artrite psoriásica, até 8% dos pacientes tratados com Stelara® desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe. Nos estudos clínicos da doença de Crohn, menos de 3% dos pacientes tratados com Stelara® desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe.
Nenhuma correlação reações no local da aplicação foi observada. Os pacientes positivos para anticorpos contra o ustequinumabe tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impediu a resposta clínica.
Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas a seguir estão agrupadas por frequência.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
OBS: A frequência de reação adversa pós-comercialização é derivada da porção controlada por placebo de 11 estudos clínicos se as mesmas fossem observadas nesses estudos. Em contrapartida, estimou-se que seriam mais baixas do que certa frequência considerando a exposição nos 11 estudos clínicos nos quais a reação adversa não foi observada.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.
Doses únicas de até 6 mg/kg por via intravenosa foram administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose-limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS - 1.1236.3394
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira - CRF-SP no 12.304
Registrado por:
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Fabricado por:
Cilag AG Schaffhausen - Suíça
Importado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
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São José dos Campos - SP
CNPJ 51.780.468/0002-68
Venda sob prescrição médica.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 18/07/2018
ISTO É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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